Aqui há tempos escrevi isto, post que obteve um certo sucesso no mundo restrito de posts bem sucedidos deste blog. Um dos primeiros comentários dizia:
O Amor é mesmo isso, o não poder garantir nada seja em que circunstância e quando é verdadeiro resiste a tudo, embora nem sempre facilmente.
O que posso dizer mais? Se tiveres de encontrar o homem da tua vida nesta fase acredita que vais encontrar e ele vai estar sempre contigo, apesar das tempestades. Só um conselho, deixa de o idealizar :) e surpreende-te com aquele que à partida não encaixaria no perfil que desenhaste.
Querida Susana, devo dizer-te que tens uma costela sibilesca, pois foi exactamente isso que aconteceu, deixei-me surpreender. Quando menos esperava, num sitio ainda menos prometedor, encontrei-o. E foi um flash quase imediato. E os ideais (gozões) que descrevi no post saíram-me todos ao contrário e hoje digo ainda bem!
No fundo, quando escrevi o 1.° Cancro e engate estava a falar de flirts mesmo, engates, dates, primeiros encontros, jantarinhos a dois à luz das velas, essas coisas. Mas o cancro altera a ordem de tudo; e a velocidade de tudo. E ainda mais no fundo, o cancro assusta, assusta a pessoa que acabámos de conhecer, mas o medo é sempre inferior ao amor, submete-se a ele e não o contrário - lá está, "quando é verdadeiro".
E outra coisa que o cancro estranhamente traz ao sentimento amoroso é serenidade. Vive-se o dia-a-dia, depressa ambos compreendemos que é isso que importa. Que se/quando ultrapassarmos esta prova difícil, o resto está lá, esperançoso e promissor, horizonte de felicidade com saúde.
(E ele vai estar sempre comigo, apesar desta enorme tempestade.)