As rádios emitem em várias frequências. Estes episódios, contudo, situam-se numa frequência diferente, não uma de rádio, mas de radio. Como em Radioterapia. Episódios de um tratamento oncológico (à suivre)
Segunda-feira, 22 de Agosto de 2011

http://media.kiva.org/kiva_logo_hiRez.jpg

 

Há um novo banner ai na coluna do lado direito, com ligação directa para o site KIVA.org, uma associação que dinamiza a micro-finança de um modo muito simples e fácil. é só lá ir, podem criar um user ou então fazer Login com a vossa conta do Facebook. Depois é só abrir os cordões à bolsa! Podem fazer empréstimos a partir de $25. Depois os beneficiários vão pagando a pouco e pouco. Chama-se micro-crédito. Eu já ajudei pessoas da América do Sul, África e Ásia. Prefiro emprestar a mulheres e em prioridade a projectos de habitação, porque acho que ter um tecto é uma das necessidades básicas. Também já emprestei para negócios de agricultura, industria têxtil (de pequenas dimensões), transportes, etc. Quando vou recebendo os pagamentos das pessoas a quem emprestei espero que perfaçam $25, escolho outra pessoa e empresto outra vez. Já dizia a mãe de uma amiga minha, "o dinheiro é para circular!".

publicado por Silvina às 22:41

Muito altruista! :)
Monóloga a 22 de Agosto de 2011 às 23:35

Sim, mas nem sempre! ;)
Silvina a 26 de Agosto de 2011 às 02:55

O Kiva.org é uma ideia bem interessante. Porém, tenho alguns questionamentos sobre ele... Um desses questionamentos apresento a seguir:

Faz sentido os empréstimos no Kiva.org não renderem juros?

Considerando a existência da inflação, o não-rendimento de juros não acaba fazendo, ao longo do tempo, com que o dinheiro reservado para empréstimos beneficentes (por exemplo, os US$25 mínimos) encolham, e assim, encolha também a capacidade de ajudar os ouros? O lógico não seria que os empréstimos rendessem juros equiparados à inflação, no mínimo?

E se o dinheiro encolhe por perder valor (inflação), não significa que parte do valor dele está ficando nas mãos dos "atravessadores locais", apesar de eles já receberem os juros, frequentemente altos, cobrados de quem pediu o empréstimo? Pois os "atravessadores locais" recebem juros bem acima da inflação, mas quando pagam de volta (quando pagam!), pagam com 0% de reposição da inflação.

Adicionalmente, se fossem rendidos juros acima da inflação para quem aceitou emprestar o dinheiro (por exemplo, os US$25 mínimos), isso significaria que quanto mais uma pessoa ajuda, mais capacidade ela teria de ajudar. Isso não faria até mais sentido do quê só repor a inflação? Mas nem sequer a reposição da inflação é feita...

O que você pensa acerca de tudo isso?
Anders a 4 de Agosto de 2020 às 19:06



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