Uma das coisas que mais me custa no cancro é a imprevisibilidade.
Tudo pode acontecer. E rápido.
Um dia está tudo bem, no dia seguinte está tudo mal.
é um viver na corda bamba levado ao extremo. Como é que se faz isto? Não sei muito bem, mas faz-se. é possível. Engole-se a injustiça, abraça-se a coragem, intensificam-se os momentos. Aceita-se a felicidade quando ela vem. Cria-se espaço para o riso, para o convívio, para a música, para os encontros.
Mas quando surgem noticias destas, como uma recidiva completamente do nada, parece que tudo isso deixa de fazer sentido. E de todas as palavras que poderia dizer, só me saem estas: que grande merda.