As rádios emitem em várias frequências. Estes episódios, contudo, situam-se numa frequência diferente, não uma de rádio, mas de radio. Como em Radioterapia. Episódios de um tratamento oncológico (à suivre)
Domingo, 06 de Janeiro de 2013

 

Só podia...

 

(às vezes sou tão previsível)

publicado por Silvina às 16:44

Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2012

Claro que depois de 3 dias no hospital onde "não comer carne" significa levar com uma omelete nojenta a cada refeição, mal cheguei a casa encomendei uma super dose de sashimi (25 bocados em vez dos 18 habituais). Lambuzei-me toda.

 

Silvina- 1 / Quimio (náuseas e companhia)- 0 !!!


Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2012

E pronto, a minha vida é isto...

 

 

 

Mas eu mereço, porque para a semana vou fazer mais Radioterapia. Desta vez à coxa...

 

O bom: é só uma semana. O mau: nessa semana também tenho quimio...

 

 

[estou em modo queixume azedo]


Sexta-feira, 30 de Novembro de 2012

Silvina, há duas horas a tentar resistir a encomendar SUSHI pela 5a vez este mês...

 

aiiiiii

 

(que vou à falência por culpa do Japão)


Domingo, 08 de Janeiro de 2012

 

Vi este artigo na mailing list do MD Anderson Cancer Center (EUA), e achei por bem partilhar. Como a imagem não se vê muito bem, aqui fica o link para o artigo e o respectivo documento em .pdf, para quem quiser imprimir e colocar na cozinha.

Boas saladas e bom apetite!

publicado por Silvina às 13:30

Quinta-feira, 02 de Junho de 2011

Pois é, há bocado encontrei o seguinte artigo no Diário Digital:

 

quarta-feira, 1 de Junho de 2011 | 15:3
 
Caril pode reduzir doses de quimioterapia


A curumina, encontrada no tempero indiano caril, pode auxiliar pacientes que estão a ser submetidos a quimioterapia para cancro da cabeça e pescoço.

Um estudo desenvolvido na Universidade do Michigan Medical School (EUA) mostrou que quando um composto à base de curumina (FLLL32) foi acrescentado às linhas de células de laboratório de cancros da cabeça e pescoço, foi possível reduzir a dose de cisplatina – um agente usado na quimioterapia - por quatro.

O tempo estimado de esperança de vida para pacientes diagnosticados com cancro da cabeça e pescoço é de 5 anos, sendo que há três décadas não são vistas melhorias nessa previsão. Um dos principais motivos para a reincidência e metástase do cancro nesses casos é que o tumor pode tornar resistente-se à cisplatina.

O autor do estudo, Thomas Carey, é também co-director do programa de oncologia de cabeça e pescoço do Comprehensive Cancer Center. Ele explica que «tipicamente, quando as células se tornam resistentes à cisplatina, temos que dar doses progressivamente mais altas. Mas esse agente é tão tóxico que pacientes que sobrevivem ao tratamento frequentemente vivenciam efeitos colaterais de longo prazo do tratamento».

Carey acredita que o seu estudo pode possibilitar o uso de doses mais baixas e menos tóxicas de cisplatina, atingindo resultados iguais ou melhores de eliminação de tumores, sem oferecer tantos riscos ao paciente.

O estudo foi publicado no Archives of Otolaryngology – Head and Neck Surgery."

 

 

 

Fiquei curiosa, que raio é esta conversa de "tempero indiano caril"? Pesquisei mais um bocadinho e descobri que o artigo era baseado neste artigo, 
"Sensitization of Head and Neck Cancer to Cisplatin Through the Use of a Novel Curcumin Analog", publicado na revista Archives of Otolaryngology - Head and Neck Surgery, Vol. 137 No. 5, Maio 2011.

As conclusões do estudo foram:


Conclusions  FLLL32 monotherapy induces a potent antitumoreffect and sensitizes cancer cells to cisplatin, permittingan equivalent or improved antitumor effect at lower doses ofcisplatin. Our results suggest that FLLL32 acts by inhibitingSTAT3 phosphorylation, reduced survival signaling, increased susceptibility to apoptosis, and sensitization to cisplatin.

 

Afinal o tal "caril indiano" é na realidade curcumina, ou seja, a curcuma ou açafrão-da-índia, da qual já falei aqui e aqui.

E o estudo conclui que a molécula FLLL32 (curcumina) tem um efeito anti-cancerígeno potente, tornando as células cancerígenas mais sensíveis à cisplatina. Além disso, a curcumina aumenta a susceptibilidade das células cancerígenas cometerem apoptose (morte celular).

Conclusão da Silvina: ponham curcuma no refugado, comam caril indiano, whatever, é bom, barato e não custa nada!


Domingo, 29 de Maio de 2011

Pois que para além de ficar com bocados de alimentos entalados na boca sem me dar conta, como já expliquei aqui, também tenho a versão de me assoar e sair comida pelo nariz. Depois fico com o nariz todo salgado e não tem piada nenhuma! Aconteceu há uns tempos com lasanha de atum e hoje com massa com molho de tomate. Será defeito da comida italiana?


Segunda-feira, 16 de Maio de 2011

...o que é comer a mastigar só de um lado e praticamente sem sentir o lado esquerdo da boca. Depois acontecem coisas assim fofinhas, como ficar com uma ervilha inteira 4h na boca sem dar por ela. E temos também a variante grão de milho, como aconteceu ontem.

Não consigo deixar de pensar nos paralelos óbvios entre a Silvina e um hamster... Ou um esquilo, a angariar as nozes para períodos de escassez...

*snif*


Sábado, 14 de Maio de 2011

 

Bom outra coisa muito simples, que não dá trabalho nenhum é quando fazemos um refogado juntar ao azeite (de preferência biológico) um pouco de curcuma ou açafrão-da-índia e um pouco de pimenta preta de moinho. O açafrão-da-índia é uma especiaria amarela, nada picante, que costumamos encontrar no caril e que dá cor e graça à comida. Também é, segundo o que li, um poderoso agente anti-cancro. A lógica de juntar a pimenta à mistura é que esta "desperta" e faz aumentar a eficácia anti-cancro da curcuma. Aqui na foto podem ver o meu moinho de pimenta e o frasco de curcuma, comprada directamente no martim moniz em Lisboa. Um saco de 300gr fica por 2€ ou 3€. é fácil, é barato e é uma forma de contribuir para a prevenção do cancro! Eu costumo fazer imensas misturas de legumes, e começo sempre assim o refogado. Também é bom para dar uma cor ao arroz, juntando-o à mistura até estar translúcido e depois acrescentar o dobro da quantidade de água e deixar cozer em lume brando. Experimentem!



 

Ora cá está ele, o chá verde, nesta versão é francês e misturado com menta, que eu não gosto muito do chá verde sozinho. Claro que este pacote de chá é biológico e muito, muito bom. O chá verde é um dos principais alimentos anti-cancro, isto é, que actuam na prevenção do cancro, como explica este senhor e como eu já tinha falado aqui e aqui. Então a minha primeira receita é:

 

Chá Verde com Menta Gelado

 

Num bule colocar 3 ou 4 colheres de sopa de chá e juntar 1l de água a ferver.

Esperar entre 5 a 10min, consoante se queira o chá mais ou menos forte.

Pegar numa garrafa de 1,5l vazia e juntar água fria, de modo a encher 1/5 da garrafa.

Juntar o chá, coando as folhas claro, devagarinho.

No fim juntar um bocadinho de açúcar mascavado, se gostarem do chá um bocado mais doce (eu gosto!).

Depois convém deixar arrefecer a garrafa antes de pôr no frigorifico e, uma vez frio, agitar bem o chá antes de beber! Et voilà!

 

 

Não dá trabalho nenhum e é óptimo para os dias mais quentes de Verão! (No Inverno é só preparar a versão quente do mesmo chá... Não há desculpa!)

publicado por Silvina às 00:20


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